sábado, 31 de março de 2012

PROJETOS SALITRE E BAIXIO DE IRECÊ NÃO VIABILIZAM PPP E ESTÃO ATRASADOS




Em várias oportunidades, temos insistido na necessidade de acelerar e concluir as grandes obras de interesse da Bahia, pelos óbvios impactos e benefícios para as novas fronteiras  agrícolas e minerais em suas regiões de influência.

Hoje destacaremos os megaprojetos de irrigação do Salitre e Baixio de Irecê , os quais, somados, perfazem uma área total aproximada de 90 mil hectares.


Como se sabe,  o PIB de 1 hectare irrigado é cerca de 8 a 10 vezes  superior ao da  média da lavouras de sequeiro. E projetos de irrigação  gera investimentos a montante e a jusante das cadeias produtivas irrigadas, com adensamento com as industrias de sucos, doces, polpas  e  frutas desidratadas (ver iniciativas recentes da Casa  Valduga,  Suemi fruit e Ducoco, em juazeiro, na Bahia, visando a produção de sucos, geleias espumantes e,  no segundo caso, água de coco).


O etanol também é outra possibilidade promissora, além da possível  futura  presença de pesos pesados da indústria de sucos. Não é por acaso que juazeiro e Petrolina figuram entre os maiores municípios brasileiros no ranking da renda agrícola, elaborado anualmente pelo IBGE.


Pois bem,  os 2 projetos, com execução atrasada, e previsão de conclusão para 2014, estão aparentemente enquadrados no esquema de PPP-Parceria Público-Privada, mas as licitações para levar a cabo a conclusão de ambos ainda não saíram, sendo necessária uma pressão  conjunta do Governo Estadual e das bancadas baianas no Parlamento, para o Governo Federal desencadear o processo.


A conclusão permitirá um notável impulso para o agronegócio baiano, equivalendo a um  efeito  similar ao proporcionado por uma superfície de 900 mil hectares de lavouras de sequeiro. Isso é metade da  expansão anual da área de grãos  do Brasil inteiro, no período recente.

Fonte: Bahia Economica

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