quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Edital para ocupação dos primeiros 20mil tectares do Baixio de Irecê será lançado em Novembro, afirma ministro


O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, juntamente com o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, e o diretor de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Companhia, Guilherme Almeida, estiveram vistoriando obras do aterro e do Baixio de Irecê, na região da Chapada Diamantina. O Baixio de Irecê que promete ser maior projeto de irrigação em fase de implantação pela Codevasf, terá o edital para ocupação dos primeiros 20 mil hectares já no início de novembro, quando o Conselho Deliberativo da Sudene se reúne em Salvador, conforme informações do ministro.
“O Baixio de Irecê, ao suscitar a criação de milhares de empregos, irá escrever uma nova página no desenvolvimento de toda a região”, destacou o ministro, acrescentando que, até o final deste ano, deverá licitar as obras da segunda etapa, o que corresponde um investimento de aproximadamente R$ 900 milhões em 27 mil hectares. A primeira etapa soma 47 mil hectares.
Localizado nos municípios de Xique-Xique, Sento Sé e Itaguaçu da Bahia, o Baixio de Irecê é um dos projetos públicos de irrigação atualmente em implantação pela Codevasf. Com investimento total estimado em R$ 1,4 bilhão, o empreendimento terá uma área irrigável de 54 mil hectares divididos em lotes empresariais e para pequenos e médios produtores, além de uma reserva ambiental de 31 mil hectares e uma área de 19 mil hectares de sequeiro, mas que poderá também ser irrigada.
A primeira etapa, com aproximadamente 4.773 hectares, e as obras civis da segunda etapa, que irá totalizar cerca de 19 mil hectares, já estão sendo finalizadas. Com a conclusão do projeto, a expectativa é de que sejam gerados cerca de 5 mil empregos diretos e milhares de empregos indiretos, beneficiando toda a região.
Além disso, a agricultura irrigada permitirá alta produtividade, introdução de culturas mais lucrativas e utilização de tecnologias para conservação e melhoria dos solos. Dentre as culturas a serem exploradas no projeto destacam-se abacaxi, abóbora, algodão, banana, cebola, coco, feijão, goiaba, limão, mamão, maracujá, milho, melancia, melão, pimentão, tangerina, tomate e uva. Também será montado um polo energético para a produção de oleaginosas como cana-de-açúcar, pinhão manso, dendê, soja e mamona, entre outras.

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