O
ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, juntamente
com o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, e o diretor de Desenvolvimento
Integrado e Infraestrutura da Companhia, Guilherme Almeida, estiveram
vistoriando obras do aterro e do Baixio de Irecê, na região da Chapada
Diamantina. O Baixio de Irecê que promete ser maior projeto de irrigação
em fase de implantação pela Codevasf, terá o edital para ocupação dos
primeiros 20 mil hectares já no início de novembro, quando o Conselho
Deliberativo da Sudene se reúne em Salvador, conforme informações do
ministro.
“O Baixio de Irecê, ao suscitar a
criação de milhares de empregos, irá escrever uma nova página no
desenvolvimento de toda a região”, destacou o ministro, acrescentando
que, até o final deste ano, deverá licitar as obras da segunda etapa, o
que corresponde um investimento de aproximadamente R$ 900 milhões em 27
mil hectares. A primeira etapa soma 47 mil hectares.
Localizado nos municípios de
Xique-Xique, Sento Sé e Itaguaçu da Bahia, o Baixio de Irecê é um dos
projetos públicos de irrigação atualmente em implantação pela Codevasf.
Com investimento total estimado em R$ 1,4 bilhão, o empreendimento terá
uma área irrigável de 54 mil hectares divididos em lotes empresariais e
para pequenos e médios produtores, além de uma reserva ambiental de 31
mil hectares e uma área de 19 mil hectares de sequeiro, mas que poderá
também ser irrigada.
A primeira etapa, com aproximadamente
4.773 hectares, e as obras civis da segunda etapa, que irá totalizar
cerca de 19 mil hectares, já estão sendo finalizadas. Com a conclusão do
projeto, a expectativa é de que sejam gerados cerca de 5 mil empregos
diretos e milhares de empregos indiretos, beneficiando toda a região.
Além disso, a agricultura irrigada
permitirá alta produtividade, introdução de culturas mais lucrativas e
utilização de tecnologias para conservação e melhoria dos solos. Dentre
as culturas a serem exploradas no projeto destacam-se abacaxi, abóbora,
algodão, banana, cebola, coco, feijão, goiaba, limão, mamão, maracujá,
milho, melancia, melão, pimentão, tangerina, tomate e uva. Também será
montado um polo energético para a produção de oleaginosas como
cana-de-açúcar, pinhão manso, dendê, soja e mamona, entre outras.
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