
As videiras são originárias de mudas vindas da região de Champagne, na
França, foram plantadas em maio de 2010 e nesta sexta-feira (31) deram a
primeira safra. O governador Jaques Wagner, o secretário da
Agricultura, Eduardo Salles, e representantes das entidades parceiras do
projeto acompanharam o início da colheita. As uvas, que são de nove
tipos, vão produzir as primeiras mil garrafas de vinho e espumante de
Morro do Chapéu.
“É um trabalho inédito realizado pela Secretaria da Agricultura e que
com essa primeira colheita vai se consolidar e ser mais uma fonte de
geração de emprego e de riqueza para a Chapada. O que estamos buscando é
o desenvolvimento, para que o agricultor familiar possa viver com
dignidade”, disse Wagner.
A plantação experimental do projeto para avaliação técnica e econômica
da videira em Morro do Chapéu tem 1,4 hectare, com as uvas Cabernet
Sauvignon, Monblanc, Syrah, Sauvignon Blanc, Moscato, Chardonay, Malbec,
Petit Verdot e Cabernet Franc. Nesta primeira etapa foi colhido o
equivalente a um terço da área total, e tudo será enviado para Petrolina
(PE), onde será fabricado o vinho.
“A previsão é que teremos um vinho muito bom, e queremos aproveitar
essa primeira produção para reinvestir o que for arrecadado na ampliação
do projeto”, explicou o presidente da Associação de Produtores e
Criadores de Morro do Chapéu, Odilésio Gomes.
Produção experimental em outras cidadesCom o sucesso da plantação experimental e a confirmação do potencial vinícola da região, o próximo passo será a estruturação da capacitação associada à produção e distribuição de mudas para agricultores familiares. A ideia é que eles se associem em forma de cooperativa para produzir vinhos finos e espumantes. Além de Morro do Chapéu, a Secretaria da Agricultura vai produzir uvas de forma experimental em Mucugê e Rio de Contas, cidades com climas favoráveis à plantação de uvas. Com isso, o Governo do Estado quer estimular a formação de novas cadeias produtivas na agricultura baiana que possam gerar renda aos agricultores familiares.
"Hoje é um dia histórico. Estamos dando uma nova opção para a Chapada Diamantina. É isso que a agricultura baiana precisa, dessas sementes que são plantadas e que vão dando seus frutos, trazendo novas cadeias produtivas e aumentando a produção, o emprego e a renda dos agricultores", comentou Eduardo Salles.
Fonte: SEAGRI
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