quarta-feira, 11 de maio de 2016

Ministério reconhece emergência por seca em abaíra, Morro do chapéu, Poções e Planaltino

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Os municípios de Andaraí e Caetité no Centro Sul baiano foram decretados com situação de emergência
por causa da seca pelo Ministério da Integração Nacional. A notícia foi publicada no diário oficial do último sábado (07) pela portaria de nº 110. Com essas duas cidades, já são oito municípios na mesma situação desde o início de 2016. As cidades de Capim Grosso, Quijingue, Rafael Jambeiro, Saúde, Condeúba e Ibotirama também tiveram homologados os decretos de emergência. O governo do estado fez a publicação no Diário Oficial também no último sábado para que esses municípios igualmente recebam recursos para minimizar os problemas causados pela estiagem prolongada.A seca sempre foi uma grande preocupação do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PSL). “Como sertanejo que sou, conheço de perto esta realidade e sei os prejuízos e o sofrimento que a população dessas cidades vivem com a estiagem prolongada. O decreto de situação de emergência é muito importante para que os municípios consigam se recuperar e ultrapassar essa fase crítica da falta de chuva”, salientou. Com esse reconhecimento por parte do Ministério as cidades baianas devem receber com mais celeridade as ações de combate à estiagem com repasses de recursos emergenciais federais e estaduais para os programas Bolsa Estiagem ou Garantia Safra, além de medidas como perfuração e recuperação de poços, construção de cisternas e linhas de crédito. Os municípios ainda podem ser incluídos na Operação Carro-Pipa, executada pelo governo federal por meio do Exército e pelo Governo do Estado através da Superintendência de Proteção e Defesa Civil em parceria com as prefeituras. Para que os recursos sejam liberados é preciso fazer a adesão ao Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC), fazer um ofício de requerimento de recursos e apresentar o plano de trabalho que descreve as ações que o município pretende executar com os recursos transferidos pelo Ministério da Integração Nacional. A Bahia sofre com o problema desde novembro do ano passado. De lá pra cá a chuva não foi suficiente para o armazenamento de água nas barragens, barreiros e açudes, o que tem causado sérios prejuízos para a agropecuária do estado.

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